Hoje aqui sentada sem ter o que pensar, o que escrever, sinto saudades dos velhos tempos:
Tempos queridos, vividos num mesmo ideal. Há quanto tempo não vejo você! Por onde tem andado? O que tem feito? Ah! Quantos sonhos acolentados num só fim! Você se lembra da menina covarde que o abandonou apesar de lhe amar? Enfim, tudo passou e só restam cinzas de passado. Quantos vezes, inconscientemente sonâmbula, fiquei a lhe chamar, e lhe buscar na sombra do meu eu, no escuro da noite. Mas o que adiantou? Procurei você no meu horizonte, no ponto mais alto, na casa mais velha, que ontem foi bela, mas.. por não lhe achar, desisti, parei contra o tempo e o espaço, contra costumes e tradições, selei meu coração para não sofrer mais. Eu recordo você quando estou só, e a minha companheira é a saudade. Eu recordo você quando o vento passou impetuoso na minha janela, no cantar dos pássaros, na última luz do dia. Eu recordo de você quando os pingos de chuva caem como um desabafo a toda a minha saudade. Eu recordo de você na noite escura, quando as estrelas se afastavam de mim. Eu recordo de você no dia que surge e com ele a certeza de passá-lo sem você. O amor não é só um olhar que morre derrepente. O amor é diferente. Não tem passado, nem futuro, é só o presente. Não tem brigas, nem horas nem dias. O amor é tudo ou grande parte do que se quer. Se um dia encontrar um amor assim, nunca pense dele se separar. A tarde morre e com ela mais uma esperança. Amanhã tudo irá acontecer como hoje e será a mesma rotina. E você, o que estará fazendo? Será que pensa em mim? Creio que não, pois, seguimos caminhos diferentes, estamos perdidos um do outro. Que vida ingrata nos oferece a felicidade e, quando pensamos em possuí-la ela foge... e depois, vem o sofrimento. Agora não sei se devo procurá-lo ou esquecê-lo.
O que sei, é que você nunca deixará de ser meu GRANDE AMOR!!!
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